Continuidade do tópico sobre a constituição dos doze
No capítulo final do livro do profeta Ezequiel narra, num programa profético, como, no fim dos tempos, as doze tribos de Israel, novamente chamadas à vida recebem sua porção reservado do país.
Embora no tempo de Jesus só existisse – conforme opiniões contemporâneas apenas existiam duas tribos e meias: Judá, Benjamim e a metade de Levi.
Vista sobre desta maneira, a constituição de doze discípulos, feita por Jesus, só pode ser constituída como ação simbólica profética: os doze representa o despertar e a reconstituição de Israel, agora iniciada por Jesus, para reconstituir a futura igreja. Constituição e missão são os lados da mesma ação simbólica profética. Com a constituição dos Doze já começa o inicio do Reino de Deus entre Israel.
Os doze são enviados a restaurar o Israel do tempo de Jesus, através do ensino do mestre, fazendo a mesmas coisas que ele fez, mostrando a presença do Reino de Deus, que é o “já” e o “ainda não” entre nós. “Já” porque é em e através de Cristo indícios de um novo mundo e “ainda não” porque as mazelas, a omissão da verdade, e a falta de responsabilidade social uns para com outros ainda não foi eliminados, se não com a volta do Cristo de Deus.
Pr. Vanderlei Alves
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